Hoje em dia, observam-se jardins mais estilizados, onde apenas poucas espécies são cultivadas.
Os jardins estão menos povoados de borboletas e insectos polinizadores que também atrairiam varias espécies de aves. Mais pobres em odores e cores, impera o verde da relva e de árvores altas que pouca ou nenhuma sombra repousante oferece...
Os jardins das cidades transformam-se assim em espaços praticamente despovoados onde apenas se passeiam cães para fazerem as suas necessidades.
Também as varandas e balcões foram transformadas em marquises, anteriormente repletas de plantas e coloridas flores, hoje apenas servem de alongamento ás habitações e muitas vezes de deposito de coisas que não cabem mais em casa mas que tambem não se querem deitar fora.
As varandas coloridas de plantas sempre foram um foco de amizade e conversa entre as pessoas, trocas de mudas eram realizadas e assim se perpetuava o convivio e as plantas.
Hoje em dia esse facto é tema de chacota e sinonimo de mau gosto, as plantas estão mortas e as pessoas mais fechadas dentro das suas casas... Mas será que mais felizes?
Um estudo americano, vem provar que as pessoas que vivem perto de jardins floridos são mais sorridentes e descontraidas do que as que vivem longe deles.O mesmo se passa com as pessoas que cultivam grande numero de plantas nas suas varandas, sejam elas abertas ou fechadas em marquises.
Ficou provado que a troca de energia na interação com as plantas é benefica para os seres humanos e que quem tem a felicidade de usufruir delas em variedade e quantidade não necessita de consumir quimicos estimulantes ou relaxantes emocionais.
Abra as portas á natureza e á felicidade construido um pequeno oasis na sua varanda ou balcão, cuide das suas plantas alguns minutos por dia, observando-as e tocando-as... Procure um jardim florido perto de si e repouse aí uns minutos antes de ir trabalhar ou de voltar a casa. Conserve e cuide desses nichos de energia, sinta os cheiros e escute o som que a natureza tem a lhe oferecer em prol do seu bem estar e dos seus.
NOTA: Lisboa tem inumeros exemplos de jardins publicos contrastantes, apresento dois grandes exemplos do que lhe falei acima, o Jardim da Estrela e o Jardim da Alameda D. Afonso Henriques e os dois mais recentes jardins de Lisboa, o Jardim do Arco do Cego e o Parque da Conchas. Visite-os e pense onde se sente melhor.
Jardim Alameda D. Afonso Henriques
Jardim da Estrela
Parque das Conchas
Jardim do Arco do Cego
Criatividade e inteligência emocional
By sua-mente
O homem nômade levou milênios domesticando plantas e animais. Passaram-se menos de dois séculos entre a descoberta da turbina a vapor até o domínio da energia nuclear. A ciência levou menos de 10 décadas entre a descoberta de telegrafo de fio de cobre aos cabos de fibras óticas da rede mundial de comunicação (Internet).
Estes exemplos, marcados por transformações tecnológicas, exemplificam as três primeiras revoluções da civilização: Agricultura, Industrialização e Comunicação. Na primeira revolução, o poder é representado pela possessão da terra; na segunda o poder se leva pela possessão das plantas industriais e na terceira pelo domínio da informação e do conhecimento.
É provável que a invenção de um novo produto agrícola, máquina industrial ou computador pouco aumente as fantásticas possibilidades do poder transformador do homem do III milênio. Por fim, o volume de informação disponível e manipulável pela mente humana através do software existente e em aperfeiçoamento já é suficientemente exagerado para entreter a qualquer mente curiosa.
Seguindo as tendências naturais observadas nas três primeiras revoluções, se pode afirmar que as tecnologias e o estilo civilizado sofrerão transformações fantásticas em intervalos bem menores que nas décadas anteriores, a partir do começo da 4ª revolução.
Na primeira revolução o poder do homem se media pela extensão de terras e pelo número de homens que ele podia comandar. Na segunda revolução, o poder se resumia ao número e a eficiência das máquinas que se podia adquirir. Já na terceira revolução seu poder se caracteriza pelo volume e velocidade de informação e de conhecimento que pode dominar e manipular em suas compactas máquinas que imitam e ampliam seu próprio cérebro.
É provável que a quarta revolução se caracterize por algo que o homem poderá desenvolver e guardar no interior de sua mente: a criatividade e a inteligência emocional que estão disputando como as ferramentas capazes de fazer grande diferença no poder transformador do homem do III milênio.
Os últimos cientistas agraciados com o prêmio Nobel se caracterizam pela capacidade de criar alianças através de redes de especialistas. A acumulação e a combinação de conhecimento com criatividade espantosa é o que levou a descobertas emocionantes destes últimos anos.
Acabou o tempo dos gênios isolados, escondidos em laboratórios e bibliotecas. A grande diferença nas descobertas atuais é que são feitas por pessoas capazes de fortalecer as redes de relações, mantê-las produtivas, animadas e solidárias diante de um propósito comum.
Proporcionar sinergias e compartilhar conhecimento não é uma tarefa fácil, pois exige muita capacidade de compreensão do ser humano, por dentro de suas necessidades mais delicadas e de suas emoções. Entender e compreender, ter empatia e se comunicar de forma efetiva com o outro pressupõe uma profunda capacidade de reconhecimento e de consideração às emoções. Além de reconhecer e considerar emoções, este homem transformador terá que saber trabalhar por si próprio e pelo outro mundo, subjetivo, onde se formam as emoções.
O que perpetua a miséria, a dor, a tristeza, a exploração, a guerra e os conflitos entre homens, mulheres, jovens e crianças, povos e nações é a incapacidade do ser humano para ser feliz. Um homem feliz é incapaz de maltratar uma borboleta.
Você já pensou nesta possibilidade?
Tradutora: Daniela Bitner - http://site.suamente.com.br/
O impacto emocional das flores
Achei na internet uma pesquisa super interessante, realizada na Universidade Rutgers, The State University of New Jersey. De acordo com a pesquisa a natureza nos fornece uma maneira simples de melhorar nossa saúde emocional - flores!!!
Jeannette Haviland-Jones, Ph.D., professor de psicologia da Universidade Rutgers e investigador principal do estudo, juntamente com sua equipe, pesquisaram e analisaram por 10 meses a relação entre as flores e o comportamento emocional das pessoas que participaram do estudo. Os resultados foram os seguintes:
1. As flores tem um impacto imediato sobre a felicidade. Todos os participantes do estudo expressaram-se animados ou sorriram ao receber flores, demonstrando uma atitude de prazer e gratidão. Esta reação foi universal, ocorrendo em todas as faixas etárias.
2. As flores têm um longo efeito positivo sobre o humor. Os participantes do estudo afirmaram sentir-se menos deprimido, ansiosos e agitados depois de receberem flores e demonstraram uma maior sensação de prazer e satisfação.
3. Flores são capazes de reafirmar ligações íntimas. A presença de flores ensejou um contato maior entre os membros da família ou amigos.
O estudo ainda envolveu grupos de homens que receberam flores e outro grupo que receberam outros presentes. A linguagem verbal e corporal dos homens que receberam flores revelou um maior contato com os olhos na conversa, sugeriu uma estreita proximidade com os pesquisadores e produziu mais sorrisos do que aquelas em que os homens que não receberam flores.
O bom senso sempre nos disse que as flores nos fazem mais felizes, não é por acaso que elas estão sempre a inspirar os relaçoes de amor, amizade e também as artes, mas agora a ciência provou que flores têm efeitos positivos sobre o nosso bem-estar emocional.
Alice Maria - http://www.alicemaria.net/
Flores curam e purificam o ambiente
Mais do que bonitas e cheirosas, elas atuam sobre nosso físico e emocional
Quando enfeitamos nossa casa com flores, imediatamente o ambiente parece mais alegre e feliz. Impressão? Nada disso! As flores nos protegem das vibrações negativas, porque elas estão programadas para filtrar as energias densas e transmutá-las em vibrações mais elevadas, bem como as plantas fazem na fotossíntese.
É por isso que, ao recebermos muitas pessoas em casa, logo que elas sarem, as flores, muitas vezes recém- colocadas no vaso, murcham. Elas nos doam a própria vida em benefício da nossa saúde energética e do ambiente em que vivemos, e esses são os verdadeiros remédios que a Mãe Terra nos dá de presente. , conta Renata Hecht, aromaterapeuta e naturopata Brasileira. É por isso que a aromaterapia, que utiliza óleos essenciais extraídos de flores e plantas para curar problemas físicos e emocionais. Mas por que funciona?
O aroma tem efeito muito rápido, em 3 segundos você já tem uma resposta, e o trabalho ocorre tanto na parte física quanto nas emoções e energias mais sutis. Isso porque o olfato é mais sutil dos sentidos, muito profundo. Quando sentimos um cheiro, ele desperta nossas emoções. Por exemplo: você sente cheiro de bolo e isso te remete à infância, ao bolo da vovó. Já quando passa em frente a um rio poluído, vem uma emoção negativa, desgosto, poluição, embrulha o estômago.
Por isso os aromas conseguem equilibrar nossa saúde, nos fazendo sentir mais felizes e mais conscientes. As flores têm vibração mais elevada do que nossa, isso porque elas não têm o mental, entrando em contato elas, a nossa vibração energética também se eleva , explica a aromaterapeuta.
Mesmo que você não esteja fazendo aromaterapia, a presença das flores em casa já ajuda e bastante. Os significados de cada flor são relativos ao poder ativo de seus óleos essenciais que podem beneficiar tanto o corpo físico (agindo diretamente na fisiologia do corpo) como no emocional (ativando o sistema límbico, emocional, a produzir neurotransmissores que causam sensações emocionais diferentes).
Com a ajuda de Renata Hecht, Luciana Turcheto e Carla Mallett, preparamos um guia para você entender a linguagem e as propriedades curativas das flores:
Rosa - presente em nossas vidas durante os nascimentos, casamentos e mortes, é usada para trabalhar ritos de passagem: a menina que virou mulher, a solteira que vai casar. Além de simbolizar o amor incondicional, seu óleo é usado como antidepressivo poderoso, combate a impotência, é cicatrizante (tanto para feridas fisicas quanto emocionais) e calmante.
Lavanda- conhecida como a grande amiga da aromaterapia, trabalha o feminino e o masculino e é superversátil, podendo ser usada até por bebês. Relaxante, combate o estresse e as tensões nervosas, além de trazer uma sensação de limpeza e harmonia. Excelente no tratamento da insônia, basta uma gota do óleo essencial ou um ramo de flor (seca) debaixo do travesseiro ou dentro da fronha para que seus efeitos sejam sentidos. Combate ainda dores musculares e hematomas.
Gerânio - ideal para peles secas, envelhecidas e desvitalizadas, pode ser usado também em massagens. Sua ação em drenagens linfáticas é surpreendente, pois melhora o tônus da pele e sua coloração e brilho naturais. No emocional, oferece conforto e baixa a ansiedade. Alegra a alma para enfrentar com leveza os momentos difíceis de perda.
Jasmim - Diz-se que as bruxas usam o óleo de jasmim para cortar magia , portanto acredita-se que é um óleo poderoso para limpar mau-olhado! Afrodisíaco, e ótimo para aliviar os sintomas da TPM e menopausa. O jasmim representa a doçura, a feminilidade e a sensualidade, atuando muito nas emoções e fortalecendo-as, pois ao mesmo tempo em que é um aroma sedativo é também eufórico, afastando a depressão, a negatividade, a indiferença e a apatia. Suas propriedades antidepressivas, tônicas e sedativas dos nervos fazem com que o jasmim seja um ótimo aliado ao combate a frigidez, impotência, depressão, ansiedade e distúrbios uterinos.
Margarida - transmite afeto e confiança às pessoas. Ideal para enfeitar um arranjo em uma cerimônia entre amigos!
Ylang-ylang - esta exótica flor da ilha de Madagascar, é usada em sua terra natal para as noites de núpcias: colocada na cama dos nubentes tem o objetivo de trazer fertilidade, sensualidade e amor. No plano físico é ótima para hipertensão.
Copo-de-leite / Jarro - representa inocência e pureza, associa-se ao sagrado e simboliza a paz. É indicado em os arranjos festivos de eventos jovens, Dia das Mães, Namorados e Finados.
Camomila - um velho ditado diz que basta ter camomila em casa plantada junto de outras plantas que nenhuma planta adoece. É uma flor que traz bastante calma e suavidade e suas principais propriedades físicas são os poderes antiinflamatório, antiespasmódico e sedativo. O seu óleo essencial é muito usado em crianças quando há diagnóstico de infecção e dor, portanto para acalmar as cólicas, e é bastante usado para dores de dente.
Azaléia - ajuda a analisar os atos com clareza. Originária do Oriente foi aprimorada durante décadas para se aperfeiçoar ao nosso clima tropical.
Girassol - traz benefícios ao coração e as sementes são ricas em vitaminas E, D e complexo B. Alecrim - ter a planta em casa é garantia de proteção para o lar desde a antigüidade. É um ótimo estimulante emocional, dá energia e alegria.
Violeta - quase uma exceção às flores em geral, a violeta não trabalha doando e sim tirando energia do ambiente, ou seja, vasinho de violetas no quarto jamais, o único cômodo onde ela pode ser uma boa idéia é o banheiro, para que absorva as energias locais. Então nada de levar violetas quando for visitar familiares e amigos, é um verdadeiro presente de grego.
Dicas práticas:
Olheiras: faça um chá de camomila, coloque na geladeira e use, geladinho, sobre os olhos.
Clarear mechas de cabelo: uma infusão forte camomila e muito sol é o suficiente para deixar os fios mais clarinhos.
Combater o stresse: use flores sedativas como camomila, lavanda e rosa. Coloque em uma banheira um punhado delas e curta seu banho esfregando delicadamente as flores em seu corpo. Se não tiver banheira, entre no chuveiro e passe as flores por todo o corpo, fazendo movimentos de dentro para fora, como se estivesse limpando os membros. Esse banho traz relaxamento e calma.
Para acabar com a apatia: procure ter em casa flores vermelhas, laranjas e amarelas com tom forte. A vibração das cores nos energiza e ao ambiente também. Ferva 1 litro de água com as flores em uma panela. Tampe por 10 minutos, coe a água e tome um banho com essa água do pescoço para baixo por pelo menos 7 dias seguidos. A apatia tende a ir embora dando lugar à segurança e à energia positiva.
Contra a insônia: pegue um maço de lavanda e deixe pendurado de ponta-cabeça por 7 dias. Quando secar, é só colocar dentro da fronha do travesseiro, ajuda quem tem insônia e sono agitado.
Equilibrar físico e emocional: junte lavanda, jasmim, gerânio, chá verde, ferva todas juntas e acrescente na água do banho. Só não use se estiver grávida ou se sofrer de epilepsia.
Colaboradoras:
Renata Hecht - http://www.atelieterapeutico.com.br/
Luciana Turcheto - http://www.espacobiosfera.com.br/
Carla Mallett - http://www.lesedi.com.br/
Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick
As Emoções das Plantas
Experiências mostram que as plantas reagem como seres humanos, possuindo emoções e mostrando alegria, medo, angústia, depressão.
Texto por: Paulo Francis
A maioria de nós sabe (aprendeu no colégio e esqueceu na maturidade) que sem as plantas não haveria vida na terra, seria impossível converter a energia solar em comida.
A verdade é que as plantas reagem a pensamentos sobre o bem-estar delas, sofrem com a morte de formas de vida e simpatizam com seres humanos que as cultivam e são capazes de comunicar-se sensorialmente com estes, a centenas de quilômetros de distância.
"Desmaiam" em momentos de catástrofe, talvez tenham memória e, provavelmente, podem aconselhar-nos sobre problemas amorosos ou de matemática.
Plantas prestam-se ao papel de "sensores" ou "detectores", de sentinelas, em suma. Há a possibilidade de que venham a ser integradas em sistemas de computadores que entrariam em ação, se nós, humanos, dermos a ordem a elas, telepaticamente.
São mais inteligentes e sensíveis do que qualquer animal doméstico.
Os céticos dirão que isso é fantasia. Peter Tomkis e Christopher Bird publicaram A Vida Secreta das Plantas (The Secret Life of Plants), Harper & Row, New York, 400 págs., onde tambem abordam este assunto que se tornou um best-seller mundial.
Apesar de os autores tentarem comercializar o que é pesquisa já fundamentada, ainda assim, lançaram luz sobre um tema relativamente desconhecido no Ocidente.
As plantas reagem como gente
Na URSS jornais científicos do nível de Indústria Socialista divulgaram extensos estudos sobre a "capacidade de envolvimento emocional das plantas" (sic), ratificados pelo órgão oficial do Governo, Pravda ("As Plantas Falam" é o título de um editorial do Pravda, baseado em pesquisas de cientistas soviéticos).
Não estamos muito mal no Ocidente, se formos às fontes certas. Uma das maiores testemunhas é Cleve Backster, criador de sistemas poligráficos (detector de mentiras) para a Central Intelligence Agency).
Uma noite, Backster, no escritório, enfiou um polígrafo num filodendro, mero ornamento. Estava regando a planta, quando pensou quanto tempo demoraria para que ela absorvesse a água. Neste exato momento, o polígrafo apresentou uma linha "humana", que Backster, pasmo, reconheceu como de dúvida.
Fascinado, Backster premeditadamente raciocinou alto: "O que acontecerá se eu destruir este filodendro, se eu queimá-lo?" O polígrafo pulou de pavor.
Outra noite, num apartamento em Nova York, em companhia de outros pesquisadores, discutiam o aumento crescente dos aluguéres na cidade, até que um dos presentes, engenheiro da NASA, observou: "Do jeito que as coisas vão, você não terá dinheiro para alimentar as plantas". Um dos filodendros, ligado ao polígrafo de Backster, deu outro pulo, inequivocamente registrando a reação humana de medo, no caso, de morrer de fome - é a conclusão lógica.
Diálogo com as plantas
As descobertas de Backster estão em poder da AT & T, que controla todo o sistema telefônico dos EUA e é o maior truste de comunicações do mundo.
Um dos colaboradores da AT & T é Luther Burbank, talvez o mais célebre pesquisador ocidental.
Burbank criou cacto sem espinhos, dialogando diariamente com a planta, prometendo protegê-la de quaisquer malefícios e pedindo-lhe que abandonasse a defesa de espinhos. Ela foi persuadida, atingindo a maturidade completamente limpa.
A recíproca é verdadeira. Um ataque verbal ou mental às plantas pode matá-las ou aleijá-las.
Cientistas dos laboratórios Delaware, em Oxford, Inglaterra, colocaram uma dúzia de vasos, cada qual com seis sementes de feijão. Meia dúzia foi encorajada a crescer. A outra, brutalmente agredida com palavras e pensamentos. Todas fertilizadas e tratadas por igual. As "benquistas" floresceram completamente. As "insultadas" jamais brotaram, exceto três sementes, que puseram a cabecinha de fora, morrendo, porém, em poucos dias.
Presença hostil pode interferir
No estágio atual, os tomates (o que é justiça poética) são os mais suscetíveis à lisonja e às atenções humanas, seguidos de perto pelos repolhos e batatas. O tomate literalmente enrubesce de prazer, se elogiado nota Backster.
E no laboratório experimental dele, a vidente Eilleen Garrett, freqüentemente usada pela Polícia de Nova York na caça a assassinos que não deixam pistas, declarou notar nas variadas plantas que Backster cultiva reações que variam do prazer sensual daquelas a que ele toca e encoraja, a vibrações de ciúmes das negligenciadas.
O botanista e físico indiano, Jagadis Chandra Bose, de fama mundial, sugere que qualquer indivíduo, sem treinamento científico, pode testar a vida das plantas por si próprio. Desenvolveu até uma metodologia, que já será descrita. Comenta, porém, que o cultivador precisa crer no que está fazendo, senão o efeito será nulo. E nenhuma pessoa descrente deve ser trazida para ver o experimento, antes de completado, pois uma simples presença hostil - tamanha sensibilidade de apreensão das plantas - é capaz de deprimi-Ias e impedir que progridam na direção desejada.
Sementes de feijão, cevada e milho, pela rapidez com que crescem, são mais desejáveis, segundo Bose. Qualquer manual elementar de botânica ensina ao amador a quantidade de fertilizantes (ou não), água, sol, calor etc., exigida pelas sementes. Bose sugere quatro potes na primeira experiência, com oito sementes em cada um. E é importante que haja, do cultivador, também uma atitude negativa, contra - prossegue Bose dois potes e 16 sementes. Todas, bem entendido, recebendo igual assistência prática.
Toda vida na terra é intercomunicável
Os dois potes preferidos, porém, é que recebem os nossos pensamentos positivos, carinhos leves manuais e o máximo de atenção possível, em todas as horas vagas.
Bose afirma que não falha, desde que o amador esteja convicto do que faz, e não se porte como um mero e descrente seguidor dessas instruções elementares. Dois morrerão, dois florescerão a um optimum surpreendente.
James Stegner, diretor do Observatório Airglow em Pittsbough, Pensilvânia, trabalhou uma planta aérea para que produzisse flores. Depois de dois meses de conversa intensa e amorosa, oito horas diárias, a planta cedeu um broto de flor. Depois, enamorada - na palavra de Stegner - floresceu espetacularmente, estarrecendo uma comissão de botânicos de Airglow, convidados a visitar a "moça", depois de devidamente desenvolvida.
Isso é classe avançada. Os amadores que desejam testar a tese de Bose devem comprometer-se a gastar entre 10 e 15 minutos diante das sementes "preferidas", duas vezes ao dia. Basta - ele assegura.
Backster, usando monitores e polígrafos computerizados, já conseguiu falar às plantas dele a 200 km de distância, pensando nelas e vendo a reação de volta, nas máquinas.
Backster acredita que toda a vida na terra é intercomunicáveI, desde que o sinal, o código certo, seja encontrado.
As semelhanças entre a vida emocional das plantas e a nossa nunca foram tão espetacularmente demonstradas como por J. I. Rodale, pioneiro da jardinagem orgânica nos EUA e fundador-editor da revista Prevention.
Pegando plantas da família coleus, observou que os brotos, cujas mães morriam, definhavam ou se desenvolviam imperfeitamente, enquanto os protegidos pelo amor materno floresciam ao máximo. Testou com coleus amarelo, vermelho e branco, matando e preservando por igual um espécime de cada cor. O resultado foi idêntico ao que notara acidentalmente. Os filhos cujas mães sobreviveram atingiram a maturidade e os demais faleceram.
Extrair energia das plantas
Qualquer jardineiro amador sabe que as plantas são criaturas das diversas estações do ano. Numa obra pioneira, porém, o dr. Harol Burr, autor de Blueprint for Immortality, lhe Eletric Patterns of Life, alega que elas são influenciadas diretamente por flutuações no campo geomagnético, os ciclos da Lua, do Sol e, provavelmente, pelos de outros planetas. Ele apresenta vários gráficos, demonstrando que uma árvore sofre efeitos físicos, visíveis a microscópio, relacionados ao caminho mensal da Lua. E as possibilidades de extração de energia das plantas - conclui Burr - não começaram sequer a ser exploradas no nosso planeta faminto de recursos.
Pesquisando na net e por menos de 20 dólares o amador pode conseguir da instituição Edmund Scientific (300 Edscorp Bldg, Great Barrington, Nova Jersey, 08007, EUA) um medidor de emoção (Emotion Meter; referência de catálogo n.° 41, 422), um sistema de elétrodos ligáveis às plantas, uma agulha e um campo magnético (no preço não está incluído o transporte de país a país).
Ligado à planta já trabalhada pelo método Bose, descrito acima, ela reagirá humanamente aos pensamentos do amador, não apenas os restritos a ela, sendo capaz de registrar grande emoção quando o cultivador estiver triste (a agulha cai a zero) ou alegre (a agulha sobe a cem).
Mais uma vez, convicção é absolutamente necessária - nota Bose.
Uma planta contactada não se ilude. Se o proprietário pensa "vou queimá-la", não tendo a menor intenção de fazê-lo, a planta permanecerá impassível no Emotion Meter, ainda que o fósforo aceso esteja próximo dela. Se for a sério, o campo magnético se agitará completamente.
Nunca estamos sozinhos no jardim. Nenhum dos pesquisadores supracitados nos conta o que acha as plantas dos casais que, em festas, vão ao jardim para se entregarem a atividades nada eclesiásticas.
As plantas serão voyeuses? Ficarão chocadas?' Ou se sentem alegres e participantes, roçando nos corpos humanos?
A pesquisa esta apenas começando.
Extraído da Revista Planeta nr. 26
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