CACTO DO NATAL

Esta bonita flor , pertence a uma suculenta do género Schlumbergera e é originária do Brasil .


Este género inclui 6 espécies, que crescem em rochas e árvores da floresta brasileira , onde a sua polinização fica a cargo dos beija-flores .


Existe em várias tonalidades desde os vermelhos , laranjas e róseas até aos lilás , amarelos, brancos e tambem de duas cores . Existem hoje numerosos híbridos , mas as espécies originais , eram antigamente mais pendentes do que os híbridos de hoje, que têm caules mais erectos . Alguns chegam a ter 60 cm . No entanto é possível todos os géneros, uns de aparência mais frágil e pendente,outros nem tanto,chegando por vezes o pedaço que está ligado á terra ser tão grosso que parece um mini tronco.


Curiosamente , muitos cultivares com flor de cor amarela , viram para rosa a baixas temperaturas e as riscadas perdem ou esbatem bastante essa particularidade .

No Brasil, de onde são nativas , chamam-lhe cacto-da-Páscoa ou flor -de-Maio, pois a sua época de floração que é no Outono-Inverno , no Brasil dá-se neste mês.
Por cá , floresce em Dezembro-Janeiro , que são os meses correspondentes ao nosso Inverno, por isso chamamos-lhe cacto-de-Natal.
No entanto existe um outro tipo de cacto muito semelhante a este a que chamamos cacto da Pascoa, precisamente por florir cá nessa altura e no Brasil na época do Natal, chamando-se lá cacto do Natal, curioso não!?

Cultivo :
Precisa de muita luz para crescer e florir, mas não sol directo, e tal como na restante família das Cactáceas, as regas deverão ser controladas, para que não apodreça as raízes,no entanto o cacto do Natal pode ser um pouquinho mais regado e tambem borrifado nos dias de maior calor.
A exposição solar faz com que queime as "folhas", altere a coloração das mesmas e perca viço, no entanto, uma hora de sol pela manhã não lhe fará mal absolutamente nenhum.


Gosta de solo fértil, permeável e ligeiramente ácido. A adubação com produto especifico para suculentas, deverá ser feita no período de crescimento activo, de maneira a que se desenvolva o suficiente para suportar a época de floração.


É preferível utilizar vasos de barro por não reterem tanta humidade e consequente apodrecimento da planta, mas desde que se controle as regas, um de plástico tambem serve.


Pendurado ou não, o cacto de Natal quando em floração é um espetaculo de cor digno de se ver. No entanto quando se iniciarem os botões florais o vaso não deve ser mexido sob pena de a maioria cair.

Para obter novas plantas , basta partir e deixar secar um segmento por cerca de 3 dias e depois plantá-lo que depressa surgirão novas raízes.
Por vezes em plantas mais velhas aparecem pequenas raízes entre os segmentos da planta que poderão facilitar bastante o enraizamento.
Na reprodução da planta não é necessariamente obrigatório que um segmento da planta seja levado á risca, pode e deve utilizar-se partes da planta com mais de um segmento.

A propagação pode ser feita em qualquer altura menos na época da floração.


O cacto de Natal de nome Schlumbergera Truncata, uma suculenta que é muitas vezes confundida com outra chamada Rhipsalidopsis, mas cuja flor e folhas, são muito diferentes (principalmente nas flores, que na Rhipsalidopsis têm a forma de um sininho). Para além disso e apesar de o tratamento ser o mesmo para ambas, florescem em épocas diferentes. Como atrás descrevi, cá a Schlumbergera floresce em Dezembro e a Rhipsalidopsis em Maio.

 As duas espécies em comparação